Você já viu o documentário “Kissed by God"?
Ele conta a história de Andy Irons, um surfista da quebrada criado nos recifes rasos do North Shore do Havaí.
Lá, eles têm essa gíria: Kissed by God. Dizem que naqueles dois, cinco, dez segundos em cima de uma onda,
é como se Deus tivesse descido dos céus e dado um beijo na sua testa.
”Vai em paz, filho, vai de cabeça feita.”
A partir daí, você é consumido por uma vontade insana de sempre voltar para a água,
em busca de mais uma onda perfeita, da sua primeira manobra, do seu primeiro tubo.
Às vezes, você consegue e pega altas ondas. Já outras, escorrega, desequilibra ou, sei lá, o mar nem estava tão bom assim.
Mas sempre, em todos os momentos da sua existência, você sempre vai querer voltar para a água. Até pegar a melhor onda da sua vida, de novo.
É assim que eu me sinto quando vou filmar. A mesma adrenalina que eu tenho surfando, eu tenho no set.
Fui fisgado, virou um vício. Alguns anos atrás, comprei uma câmera e saí por aí, atrás do meu primeiro filme, da minha primeira onda, tentando me reencontrar.
Hoje, sou diretor de cena, fotógrafo e roteirista.
Atualmente, sou representado pela produtora Compañia e pela Polvo Content.
A cada job, a cada novo projeto, a cada onda, vou sempre dar o melhor de mim.
Vivo uma busca contínua de sair do mar - ou de um set de filmagem - de cabeça feita.
Aloha!